Engolidas pela IA: as profissões que você não deve seguir

Entre as profissões que não são recomendadas pela IA, está o jornalismo

Entre as profissões que não são recomendadas pela IA, está o jornalismo – Foto: Reprodução/Freepik/ND

A inteligência artificial generativa está transformando o mercado de trabalho em uma velocidade sem precedentes. O que antes era apenas um chatbot respondendo perguntas simples agora é uma tecnologia avançada, capaz de analisar informações, processá-las e otimizar respostas de forma autônoma.

A cada nova atualização, a IA assume tarefas cada vez mais complexas, antes exclusivas dos seres humanos. Esse avanço tem impacto direto no mercado de trabalho, modificando a forma como diversas profissões são exercidas e até mesmo substituindo algumas funções.

A automação está eliminando postos de trabalho em vários setores, gerando incertezas sobre a estabilidade de certas carreiras. Essa não é uma mudança pontual, mas uma transformação em larga escala, que continuará a redefinir o futuro do trabalho.

Carteira de trabalho

IA assume tarefas de profissões cada vez mais complexas, antes exclusivas dos seres humano – Foto: iStockphoto/ND

Para entender melhor esse impacto, consultamos uma das IAs mais avançadas do mercado: o ChatGPT. Perguntamos quais cursos universitários podem se tornar menos recomendados no futuro devido à crescente automação e digitalização. Aqui estão as respostas.

As profissões que podem ser substituídas pela IA

Apesar de perderem espaço no mercado de trabalho, não significa que essas profissões deixarão de existir. Na verdade, os profissionais podem ter que se reinventarem, adquirindo novas habilidades e adaptações.

1. Administração tradicional

Tarefas como gestão de estoque, contabilidade básica e análise de dados já são feitas por softwares de automação. Profissionais precisarão focar em estratégia, inovação e gestão de pessoas, áreas onde a IA ainda tem limitações.

2. Direito corporativo e consultivo

Softwares de IA jurídica já realizam pesquisas legais, análise de contratos e revisão de documentos de forma mais rápida e precisa do que humanos. Advogados precisarão se especializar em áreas mais complexas, como direito digital, cibersegurança e legislação de IA.

Advogado

Softwares de IA jurídica já realizam pesquisas legais, análise de contratos e revisão de documentos – Foto: Reprodução/ND

3. Jornalismo focado em notícias básicas

A IA já produz relatórios financeiros, resumos esportivos e previsões do tempo de forma automatizada. O diferencial para jornalistas será a capacidade investigativa, interpretação crítica e criação de conteúdos exclusivos.

4. Ciências Contábeis

Softwares e IAs já realizam declarações fiscais, balanços financeiros e auditorias com precisão. Contadores precisarão focar em planejamento financeiro estratégico e assessoria personalizada.

5. Design gráfico básico

Plataformas como Canva, Midjourney e Adobe Firefly permitem que qualquer pessoa crie logos, banners e artes digitais com IA. Designers precisarão apostar em branding, identidade visual e criação de experiências interativas.

6. Tradução e interpretação simples

Ferramentas como Google Tradutor e DeepL já fazem traduções com alta precisão. Profissionais da área terão mais demanda para interpretação simultânea, tradução técnica e adaptação cultural de conteúdos.

7. Engenharia de produção e processos tradicionais

Fábricas e linhas de produção estão cada vez mais automatizadas. O foco para engenheiros será IA aplicada à indústria, automação de processos e otimização da produção.

8. Telemarketing e atendimento ao cliente

Chatbots e assistentes virtuais já resolvem grande parte das dúvidas de clientes. O diferencial será o atendimento personalizado e a capacidade de resolver problemas complexos.

9. Publicidade e marketing convencional

Anúncios e campanhas já são criados e otimizados por algoritmos. Profissionais precisarão dominar neuromarketing, criação de narrativas e gestão de comunidades digitais.

10. Biblioteconomia e arquivologia

A digitalização e a IA já organizam e catalogam grandes volumes de dados. Bibliotecários precisarão focar na curadoria de informações, análise de big data e preservação digital.

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