Luz pesa na inflação de fevereiro e IPCA atinge maior número no mês desde 2003; veja valores

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) apresentou no mês de fevereiro uma variação de 1,31%, sendo um avanço de 0,16% quando comparado a janeiro. Com isso, foi o maior resultado do mês de fevereiro desde 2003, quando o índice alcançou 1,57%.

Com o fim da incorporação do Bônus de Itaipu, energia elétrica residencial tem alta de 16,8% na Inflação de fevereiro, acelerando o IPCA em 1,31%

Inflação de fevereiro: IPCA acelerou para 1,31% – Foto: Divulgação/Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias/ND

Alta na inflação de fevereiro foi influenciada pela energia elétrica residencial

A alta na inflação de fevereiro foi influenciada especialmente pelo aumento de 16,80% na energia elétrica residencial, que exerceu um impacto de 0,56% no índice.

A informação foi divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (12). No ano, o IPCA acumula alta de 1,47% e nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,06%.

Para calcular o índice do mês é comparado os preços coletados no período de 30 de janeiro e 2025 a 26 de fevereiro de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de dezembro de 2024 a 29 de janeiro de 2025 (base).

No ano, o IPCA acumula alta de 1,47% e nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,06% – Foto: José Cruz/Agência Brasil/ND

A maior variação registrada entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados foi na Educação, com 4,70%. Segundo o IBGE, a maior contribuição foi referente aos cursos regulares praticados no início do ano letivo. Já a segunda maior variação foi a Habitação com a energia elétrica residencial.

“Essa alta se deu em razão do fim da incorporação do Bônus de Itaipu, que concedeu descontos em faturas no mês de janeiro. Com isso, o subitem energia elétrica residencial passou de uma queda de 14,21% em janeiro para uma alta de 16,80% em fevereiro”, explica Fernando Gonçalves, gerente do IPCA.

Veja o resultado dos grupos do IPCA em fevereiro

  •  Educação: 4,70%
  • Habitação: 4,44%
  • Alimentação e bebidas: 0,70%
  • Transportes: 0,61%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,49%
  • Artigos de residência: 0,44%
  • Comunicação: 0,17%
  • Despesas pessoais: 0,13%
  • Vestuário: 0,00%
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