Mulher faz compras com cartão do marido após ele ser morto, esquartejado e colocado no freezer

Uma mulher é investigada por participação na morte do marido em Balneário Quintão, Litoral Norte do Rio Grande do Sul. O corpo de Milton Prestes da Silva, 55 anos, foi encontrado carbonizado e esquartejado em um freezer dentro de casa, na última terça-feira (4).

O marido foi encontrado morto, esquartejado e carbonizado dentro do freezer da própria casa – Foto: Divulgação/Polícia Civil RS/ND

Ana Alice da Rocha, de 47 anos, estava foragida desde quarta-feira (5) e foi presa no sábado (8). Segundo a Polícia Civil, ela fez compras em um supermercado com o cartão do marido enquanto o cadáver estava escondido no freezer.

A suspeita, no entanto, nega participação no crime. A defesa reforça que Ana Alice da Rocha tem colaborado com as investigações e prestado esclarecimentos às autoridades.

Ana Alice fez compras com o cartão do marido enquanto corpo estava escondido – Foto: Reprodução/Redes sociais/ND

Milton Prestes da Silva estava desaparecido desde 27 de fevereiro e familiares passaram a estranhar o comportamento da esposa. Ao ser questionada sobre o paradeiro do marido, a mulher fugiu em um carro Gol.

No mesmo dia, parentes decidiram visitar a casa da vítima, onde encontraram o corpo no freezer. O carro de Ana Alice foi abandonado e localizado pelas autoridades. No porta-malas, havia um serrote, restos de carvão e uma corda.

Enteado confessa homicídio de homem encontrado morto em freezer

Na terça-feira, quando o corpo de Milton foi descoberto no freezer por familiares, o filho de Ana Alice foi preso em flagrante. De acordo com o Metrópoles, o jovem de 23 anos confessou ter esfaqueado o padrasto e negou que a mãe tivesse participação no homicídio.

Vizinhos estranharam quando começou a sair fumaça da casa e quando Ana Alice pediu uma pá emprestada – Foto: Divulgação/Polícia Militar/ND

A motivação ainda é investigada. Segundo a Polícia Civil, o enteado de 23 anos passagens por tráfico de drogas, corrupção de menores, porte de arma de fogo, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo.

Em depoimento à polícia, Ana Alice disse que tomou “remédios fortes” em 27 de fevereiro, último dia em que Milton foi visto com vida, e que sentiu sonolência até o dia 2 de março, por isso não viu o que aconteceu na casa.

Em 1º de março, vizinhos notaram fumaça saindo da residência. Ela respondeu na ocasião que estava queimando isopor. Ana Alice ainda teria pedido uma pá emprestada e aberto um buraco no pátio para supostamente plantar uma flor.