Esquema milionário de venda ilegal de cigarros eletrônicos em Joinville é alvo de operação

Um esquema de venda ilegal de cigarros eletrônicos foi alvo de uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) nesta terça-feira (25). A operação cumpriu 18 ordens judiciais de busca e apreensão, em três cidades de Santa Catarina. O esquema tinha como sede Joinville, no Norte catarinense.

Esquema era sediado em Joinville e distribuía os cigarros eletrônicos para outras cidades de SC e do Brasil – Foto: MPSC/Divulgação/ND

A operação buscou desarticular um grupo voltado à prática dos crimes de associação criminosa, relações de consumo e lavagem de dinheiro, o qual teria movimentado em apenas dois anos mais de R$ 10 milhões.

Segundo o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), o esquema era responsável pela distribuição dos cigarros eletrônicos para diversas cidades de Santa Catarina, abastecendo também outros estados. Era utilizado uma plataforma específica criada na internet para facilitar esse comércio, apontou a investigação.

A operação que investiga a venda ilegal de cigarros eletrônicos

A operação intitulada “Evali” faz referência à sigla em inglês definida como “E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury”, significando uma lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico ou produtos de vaping.

Ao todo, foram cumpridas 18 ordens judiciais de busca e apreensão, em três cidades catarinenses, além do sequestro e bloqueio de bens, em desfavor de pessoas físicas e jurídicas investigadas. Na operação, foram apreendidos mais de R$ 247 mil em dinheiro e centenas de cigarros eletrônicos.

A investigação tramita sob sigilo e, assim que possível, novas informações poderão ser divulgadas.  A operação também conta com o apoio técnico da Secretaria do Estado da Fazenda na verificação da regularidade fiscal e da Polícia Científica de Santa Catarina na extração de elementos de interesse investigativo.

Confira o estoque que foi encontrado em Joinville

Em apenas dois anos, mais de R$ 10 milhões foram movimentados  – Vídeo: MPSC/Divulgação/ND