Deputados americanos enviam carta a Donald Trump pedindo punições a Alexandre de Moraes

Deputados americanos filiados ao Partido Republicano, enviaram uma carta a Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pedindo punições ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes.

Na carta a Donald Trump, os deputados Rich McCormick e Maria Elvira Salazar alegam que os posicionamentos de Moraes teriam forçado o exílio do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos.

na foto aparece Alexandre de Moraes, alvo da carta a Donald Trump que deputados mandaram

Deputados mandaram carta a Donald Trump pedindo punições a Alexandre de Moraes – Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

“O fato de que Eduardo Bolsonaro, o congressista mais votado da história do Brasil e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi forçado a buscar exílio nos Estados Unidos demonstra a deterioração alarmante da democracia no maior país da América do Sul”, escreveu Rich McCormick no X, onde postou a íntegra da carta a Donald Trump.

 

Deputados enviar carta a Donald Trump

Como forma de punição, os congressistas pedem na carta a Donald Trump que use a chamada Lei Magnitsky, dispositivo da legislação americana que sanciona economicamente ou proíbe a entrada em solo americano de empresas e cidadãos que estiverem sendo corruptos ou violando os direitos humanos.

na foto aparece alexandre de Moraes, alvo de carta a Donald Trump por deputados americanos

Segundo deputados americanos, Alexandre de Moraes deve responder por seus abusos dos direitos humanos e ações antidemocráticas – Foto: Fellipe Sampaio/STF

Segundo a carta assinada pelos deputados, o ministro do STF não é um “problema” apenas ao Brasil, mas também uma “ameaça crescente aos EUA”, usando como exemplo as disputas jurídicas entre o ministro e as plataformas X e Rumble.

“As flagrantes violações aos direitos humanos, a censura aos opositores políticos e o uso do poder judicial para fraudar eleições justificam sanções imediatas”, alegaram os deputados.

“Moraes deve responder pelos seus abusos dos direitos humanos e ações antidemocráticas”, conclui a carta, afirmando que as penas também devem ser aplicadas contra os “cúmplices” do magistrado, o que faz referência a outras autoridades do Brasil.

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