SC registra a menor taxa de informalidade do país e desemprego tem índice mais baixo da década

O índice de desemprego em Santa Catarina caiu 3,4% em 2023 para 2,9% em 2024. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados nesta sexta-feira (14), a taxa é a menor registrada desde 2012.

Em 2024, Santa Catarina teve os menores índices de informalidade e subutilização da força de trabalho no país – Foto: Marco Favero/Secom SC/ND

A média brasileira também bateu recorde, atingindo o menor patamar da série histórica. O desemprego no país passou de 7,8% em 2023 para 6,6% em 2024.

No ranking das menores taxas médias anuais, Santa Catarina subiu do 3º para o 2º lugar. O estado fica atrás apenas do Mato Grosso, que registrou 2,6% ano passado. Os maiores índices são da Bahia e de Pernambuco, ambos com 10,8%.

O maior nível já registrado em Santa Catarina na série histórica foi em 2017, quando 7,4% das pessoas na força de trabalho estava desempregadas.

Confira o ranking dos estados com o menor nível de desemprego no Brasil

Cerca de 39% dos trabalhadores brasileiros são informais – Foto: Tony Winston/Agência Brasília/ND

1. Mato Grosso: 2,6%
2. Santa Catarina: 2,9%
3. Rondônia: 3,3%
4. Espírito Santo: 3,9%
5. Mato Grosso do Sul: 3,9%
6. Paraná: 4,1%
7. Rio Grande do Sul: 5,2%
8. Goiás: 5,4%
9. Tocantins: 5,5%
10. Minas Gerais: 5,0%
11. São Paulo: 6,2%
12. Acre: 6,4%
13. Roraima: 7,5%
14. Alagoas: 7,6%
15. Pará: 7,2%
16. Piauí: 7,2%
17. Maranhão: 7,1%
18. Ceará: 7,0%
19. Amapá: 8,3%
20. Paraíba: 8,3%
21. Amazonas: 8,4%
22. Rio Grande do Norte: 8,5%
23. Sergipe: 9,0%
24. Rio de Janeiro: 9,3%
25. Distrito Federal: 9,6%
26. Pernambuco: 10,8%
27. Bahia: 10,8%

SC lidera com a menor taxa de informalidade do país em 2024

O estado atingiu o menor patamar de desemprego desde 2012, com 2,9% em 2024 – Foto: Germano Rorato/ND

Santa Catarina se destaca também pelo baixo índice de informalidade. Enquanto a média brasileira foi de 39% da população ocupada, o estado contabilizou 26,4% em 2024.

Na sequência está o Distrito Federal, com 29,6% de informalidade, e São Paulo, com 31,1%. Os maiores níveis foram registrados no Pará (58,1%), Piauí, (56,6%) e Maranhão (55,3%).

Santa Catarina ainda teve a menor taxa média anual de subutilização do país, com 5,5%. O IBGE considera como subutilizado quem está desempregado, que trabalha menos do que poderia, que não procurou emprego, mas estava disponível para trabalhar ou que procurou emprego, mas não estava disponível para a vaga.

Em 2024, o estado registrou a quinta maior média do rendimento real habitual, de R$ 3.698. São Paulo lidera o ranking com R$ 5.043, enquanto a média brasileira é de R$ 3.225.