Na mira do apocalipse: os primeiros países que enfrentarão o ‘juízo final’, segundo cientistas

O aumento em 34% em gastos globais com armamento nuclear nos últimos cinco anos deve ser revertido e a eliminação dos arsenais atômicos precisa ser negociada, de acordo com a ICAN (Campanha Internacional pela Abolição das Armas Nucleares) minutos após o novo avanço do “Relógio do Juízo Final”.

O anúncio do Boletim de Cientistas Atômicos indica que o simbólico relógio do juízo final agora está a 89 segundos da meia-noite, sendo a menor distância do fim em 78 anos de história.

Para a diretora executiva da ICAN, Melissa Parke, “é um chamado para parar a confrontação e as provocações que nos levarão a um conflito nuclear”.

na foto aparece imagem do juízo final após o fim do mundo

Imagem do mundo devastado após o apocalipse e o fim do mundo – Foto: Imagem gerada por IA/ND

Ucrânia, Rússia e o Oriente Médio na mira do juízo final

Segundo a representante da ICAN informou em comunicado “os atuais conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, que envolvem potências nucleares como Rússia e Israel, precisam ser resolvidos, e é necessário reverter a crescente corrida nuclear”.

A diretora executiva destacou ainda a necessidade de abordar a questão de armas nucleares no ano em que se completam 80 anos da criação das armas a utilização delas em Hiroshima e Nagasaki.

Baixa segurança global e o juízo final

A entidade ainda lembra que, em um momento de baixa da segurança global, é urgente que países ratifiquem o Tratado para a Proibição das Armas Nucleares, o que até agora apenas 90 países fizeram sem ser nenhuma potência nuclear como: Estados Unidos, China, Rússia, França, Reino Unido, Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte.

na foto aparece o juízo final e o mundo pegando fogo nas cidades

Imagem mundo pegando fogo por armas nucleares – Foto: Imagem gerada por IA/Pixabay/ND

A ICAN ainda destacou que “Adesão ao tratado (em vigor desde 2021) reforçaria a mensagem de que a atual posse de armas nucleares por qualquer Estado é uma ameaça para todos”.

O anúncio da mudança de um segundo no relógio foi anunciado pelo Boletim dos Cientistas Atômicos (nos dois anos anteriores, o relógio estava a 90 segundos da meia-noite).

O argumento utilizados pelos cientistas foi que o risco aumentou devido à guerra entre Ucrânia e Rússia, o conflito no Oriente Médio e o aumento do arsenal nuclear de grandes potências.

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