Vereador ironiza gestão municipal ao apresentar “Memorex” durante sessão da Câmara de Garopaba

Na sessão ordinária da última terça-feira (4), o vereador Rodrigo de Oliveira (PT) utilizou a tribuna da Câmara de Vereadores para ironizar a gestão do prefeito Junior de Abreu Bento (PP) e do vice-prefeito Guto Chaves (PP). Durante sua fala, o vereador apresentou um remédio fictício chamado “Memorex”, que, segundo ele, serviria para ajudar a gestão municipal a “sanar lapsos e esquecimentos” em relação às parcerias políticas firmadas.

O vereador criticou o anúncio feito pela Prefeitura na semana anterior sobre a nova ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), entregue ao município no final do ano passado. Segundo Rodrigo de Oliveira, o Executivo municipal omitiu a articulação feita pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para viabilizar a chegada do veículo.

“Fiquei chateado e triste de ver o anúncio da nova ambulância do SAMU por parte da Prefeitura sem considerar a articulação que nós tanto nos esforçamos para fazer”, declarou o vereador. Ele explicou que, no final de 2024, enquanto estava em Brasília, recebeu uma ligação da deputada federal Ana Paula Lima (PT), que lhe informou sobre a disponibilidade de duas novas ambulâncias para Santa Catarina. Diante disso, Rodrigo afirmou que prontamente garantiu uma unidade para Garopaba junto ao Ministério da Saúde.

A ambulância foi entregue no final do ano passado, mas, segundo o vereador, a Prefeitura teria ignorado esse esforço ao anunciar o veículo sem mencionar o trabalho de articulação política realizado. “Talvez eu vá ter que vir com esse remedinho mais vezes, o Memorex, para lembrar a gestão. Talvez o prefeito tenha se esquecido da nossa parceria”, ironizou.

Rodrigo de Oliveira também aproveitou para anunciar que a deputada Ana Paula Lima se comprometeu a enviar uma emenda parlamentar para reduzir a fila de exames no município. Apesar das críticas, ele enfatizou que segue disposto a construir soluções em conjunto com a Prefeitura, mas cobrou maior reconhecimento do Legislativo nas decisões. “A Câmara não pode ser um puxadinho da Prefeitura. Ela precisa ter autonomia e liberdade para propor requerimentos, pedir informações e cumprir seu papel de fiscalização”, afirmou.

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